Panic Selling é um termo econômico derivado de linguagem metafórica que descreve o comportamento de investidores que, tomados pelo medo e pela incerteza, vendem seus ativos de forma rápida e muitas vezes irracional, desencadeando uma queda brusca nos preços de mercado. A palavra panic (pânico) evoca uma situação de pavor e reação instintiva, como um grupo de pessoas que corre desesperadamente em uma emergência, sem uma avaliação calma da situação. Esse fenômeno acontece quando os investidores, assustados por notícias negativas, crises financeiras, ou mesmo por um efeito de contágio, acreditam que devem se livrar de seus ativos imediatamente para evitar perdas ainda maiores.

O panic selling pode criar um ciclo vicioso, em que as vendas em massa provocam uma queda acentuada nos preços, levando ainda mais investidores ao pânico e, consequentemente, a venderem seus ativos também. Isso amplifica a volatilidade do mercado e pode resultar em crashes, como a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929 ou a crise financeira global de 2008, quando o medo generalizado levou a uma liquidação de ativos em larga escala. A metáfora por trás do termo enfatiza a irracionalidade e o caráter emocional desse comportamento, pois, durante esses episódios, as decisões de venda não são baseadas em análises fundamentadas, mas sim em uma resposta impulsiva ao medo de perdas iminentes. Esse comportamento contrasta com a tomada de decisão racional e ponderada que normalmente se espera no mercado financeiro, destacando como as emoções podem, em momentos de incerteza, sobrepujar a lógica e a análise criteriosa dos investimentos.