
O discurso do empreendedorismo aparece no romance Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, em 1719, como um elogio àqueles que buscam aventurar-se no estrangeiro tentando ascender à custa da iniciativa e tomada de decisões em meio a riscos com uma vontade de tornarem-se famosos em empreendimentos fora do caminho comum. Inovações, riscos e iniciativa fundamentam o conceito do empreendedorismo, que aposta em novos negócios ou novos produtos em meio à perspicácia de identificar demandas ou ainda de gerá-las. Como contraponto, o pai de Robinson Crusoé tenta demovê-lo da decisão de viajar para o estrangeiro, alegando que a condição média poupa o indivíduo de sofrimentos, de perdas imensas ou dos embaraços que o orgulho, o luxo, a ambição e a inveja podem proporcionar para aqueles que assumem riscos.